A «Blue Residential Tower» no Lower East Side de Manhattan, é o segundo empreendimento construído em Nova Iorque, sob a chancela do arquitecto suíço Bernard Tschumi, autor do projecto inovador que inicia um novo ciclo, em termos das linhas arquitectónicas, nesta grande cidade dos Estados-Unidos.
Anteriormente ao 11 de Setembro, e durante largos anos, a construção foi ditada pelos interesses económicos dos promotores e das grandes famílias de Nova Iorque, aliados às restrições impostas pelos sindicatos afectos ao sector da construção civil, ou pelos interesses financeiros das entidades empreendedoras. Foi o conceito do «wedding cake», "bolo de casamento", que durante muito tempo alimentou uma visão conservadora da arquitectura, correspondendo à exigência da existência de muita luz sobretudo nos andares inferiores e nas ruas, e em que os andares superiores construídos sob a forma de escada vão perdendo amplitude à medida da sua exposição em altura.
Foi, portanto, após a tragédia do 11 de Setembro que arquitectos internacionais de renome começaram a emitir ideias, em termos da nova perspectiva arquitectónica, prometendo revolucionar o código urbanístico até aqui vigente na cidade de Nova Iorque. Grandes nomes de arquitectos como Norman Foster, Jean Nouvel, Herzog & de Meuron e o próprio Bernard Tschumi tomaram o lugar do norte-americano Renzo Piano, um dos grandes autores dos projectos da maior parte dos edifícios desta grande cidade.
No entanto, e apesar da mudança de atitude, ainda continuam a subsistir as imposições que estão ligadas à implementação dos edifícios, tornando-se necessário rentabilizar as obras, ao mesmo tempo que se torna necessário observar as ditas restrições.
No caso da «Blue Residential Tower» foi possível aliar estas duas vertentes, atendendo a que o projecto era bastante inovador no seu conjunto, apresentando uma nova geometria, oferecendo uma maior amplitude do espaço em altura, ao contrário do que vinha sendo habitual.
Anteriormente ao 11 de Setembro, e durante largos anos, a construção foi ditada pelos interesses económicos dos promotores e das grandes famílias de Nova Iorque, aliados às restrições impostas pelos sindicatos afectos ao sector da construção civil, ou pelos interesses financeiros das entidades empreendedoras. Foi o conceito do «wedding cake», "bolo de casamento", que durante muito tempo alimentou uma visão conservadora da arquitectura, correspondendo à exigência da existência de muita luz sobretudo nos andares inferiores e nas ruas, e em que os andares superiores construídos sob a forma de escada vão perdendo amplitude à medida da sua exposição em altura.
Foi, portanto, após a tragédia do 11 de Setembro que arquitectos internacionais de renome começaram a emitir ideias, em termos da nova perspectiva arquitectónica, prometendo revolucionar o código urbanístico até aqui vigente na cidade de Nova Iorque. Grandes nomes de arquitectos como Norman Foster, Jean Nouvel, Herzog & de Meuron e o próprio Bernard Tschumi tomaram o lugar do norte-americano Renzo Piano, um dos grandes autores dos projectos da maior parte dos edifícios desta grande cidade.
No entanto, e apesar da mudança de atitude, ainda continuam a subsistir as imposições que estão ligadas à implementação dos edifícios, tornando-se necessário rentabilizar as obras, ao mesmo tempo que se torna necessário observar as ditas restrições.
No caso da «Blue Residential Tower» foi possível aliar estas duas vertentes, atendendo a que o projecto era bastante inovador no seu conjunto, apresentando uma nova geometria, oferecendo uma maior amplitude do espaço em altura, ao contrário do que vinha sendo habitual.
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Fonte: Le Temps CH
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Artigo na Design magazine
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