Perante a presente escalada de protestos ao nível de sectores laborais tão importantes como sejam o dos transportes e o das pescas, penso que o Sr. Primeiro-ministro não terá outra solução senão provocar a dissolução da Assembleia através da demissão do presente executivo.
A greve dos transportadores é uma greve eminentemente política.
A greve dos transportadores é uma greve eminentemente política.
A própria Antram não foi favorável à sua realização. Os motoristas das empresas de transportes foram forçados a aderir, apesar de não estarem a ser directamente afectados pelo aumento do custo dos combustíveis; os seus vencimentos estão a ser pagos atempadamente, segundo afirmações feitas, e não desmentidas, pelos seus empregadores, através da comunicação social.
Nesta fase em que o governo tudo tem feito para reduzir o peso do Estado na economia, afectando essa redução ao corte das despesas por ordem de prioridade, é exigido, por parte das associações dos trabalhadores independentes, que se retome a política da subsidiação, através do nivelamento do custo do gasóleo com o praticado em Espanha e do não pagamento de portagens. Só que, e por mais ignorantes que sejam os "mandantes" dessas associações, a economia espanhola já há muito que apresenta superavit e a portuguesa começou agora a respirar, por força da lufada de ar fresco que se traduziu na formação do governo liderado pelo actual Primeiro-ministro.
Por isso, eu penso que os portugueses têm que, de uma vez por todas, decidir nas urnas qual a solução governativa que pretendem para o futuro de Portugal; aquela que eles acham capaz de ir ao encontro de todas as suas reivindicações e, simultaneamente, contribuir para o desenvolvimento económico e social do seu país, no contexto pró-europeísta do termo. Se pretendem um governo maioritariamente comunista, bloquista, socialista, chefiado pelo poeta Manuel Alegre e alimentado pelas hostes pró-soaristas, ou a terceira via que saiu vencedora das recentes eleições social-democratas, representada pela ex-Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.
É que os portugueses e a classe política, em particular a que acabou de subscrever as moções de censura a este governo, têm que, de uma vez por todas, deixar de ser cínicos e assumir as suas posições políticas com responsabilidade.
Nesta fase em que o governo tudo tem feito para reduzir o peso do Estado na economia, afectando essa redução ao corte das despesas por ordem de prioridade, é exigido, por parte das associações dos trabalhadores independentes, que se retome a política da subsidiação, através do nivelamento do custo do gasóleo com o praticado em Espanha e do não pagamento de portagens. Só que, e por mais ignorantes que sejam os "mandantes" dessas associações, a economia espanhola já há muito que apresenta superavit e a portuguesa começou agora a respirar, por força da lufada de ar fresco que se traduziu na formação do governo liderado pelo actual Primeiro-ministro.
Por isso, eu penso que os portugueses têm que, de uma vez por todas, decidir nas urnas qual a solução governativa que pretendem para o futuro de Portugal; aquela que eles acham capaz de ir ao encontro de todas as suas reivindicações e, simultaneamente, contribuir para o desenvolvimento económico e social do seu país, no contexto pró-europeísta do termo. Se pretendem um governo maioritariamente comunista, bloquista, socialista, chefiado pelo poeta Manuel Alegre e alimentado pelas hostes pró-soaristas, ou a terceira via que saiu vencedora das recentes eleições social-democratas, representada pela ex-Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.
É que os portugueses e a classe política, em particular a que acabou de subscrever as moções de censura a este governo, têm que, de uma vez por todas, deixar de ser cínicos e assumir as suas posições políticas com responsabilidade.
Por outro lado, José Sócrates tem o direito de ver relegitimada, através do voto, a confiança que os portugueses nele depositaram - e continuam a depositar, conforme ditam as sondagens –, para que a sua auto-determinação e convicção nos resultados obtidos pelas suas políticas, não venham a ser afectadas, deitando a perder todo o esforço até aqui desenvolvido, recorrendo à força se preciso for, através da participação dos operacionais militares, não só no sentido de assegurar a ordem pública, mas também no de garantir o bom funcionamento das instituições que presidem à manutenção do nosso Estado de direito.
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