Ontem, o programa Quadratura do Circulo transmitido pela Sic Notícias foi fértil em nonsense q.b. Fez, sobretudo, falta o comentador que habitualmente costuma exercer o contraditório, o Dr. Jorge Coelho.
António Lobo Xavier ali representante da franja do espectro político-partidário da direita (neo-conservadora ou liberal?), não contribuiu em nada para a seriedade da imagem do seu partido, pela sua posição de defensor público - já para não falar do privado: associativismo a quanto obrigas! - de um dos dirigentes desportivos que mais polémica tem gerado no meio futebolístico português, pelas suas práticas alegadamente envoltas num cenário de corrupção activa, cujos contornos são em tudo semelhantes e nos fazem lembrar a máfia napolitana, ensaiada para televisão na versão americana, mais actualizada, pela magistral série de ficção de Os Sopranos.
Existem no seio do PSD militantes que vão ficar na história pelas acções corajosas que empreenderam durante o exercício da sua vida pública activa, e um deles é o Dr. Rui Rio que, para além de ter conseguido a proeza de ser eleito presidente de uma Câmara Municipal, anteriormente com fortes e visíveis ligações ao mundo do futebol local, mesmo sendo conhecida a sua posição de neutralidade e distanciamento em relação à coabitação entre estas duas grandes áreas de poder, conseguiu desfazer e erradicar essa aliança, assim, promovendo uma gestão camarária assente na separação de poderes, próprio de um regime democrático que se preza.
Numa outra vertente daquela transmissão televisiva, exigiu-se a demissão do actual ministro das obras públicas porque ousou estabelecer um corte na frequência da onda que vinha alimentando a polémica gerada pelo loby anti-Ota, sobre a localização do novo aeroporto internacional. Mas este é tema para um próximo post.
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