Desta vez, José Sócrates mudou de táctica, entrou a atacar e conseguiu desmoralizar o adversário, no primeiro dia de debate parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2008.
No segundo dia do debate na generalidade, Santana Lopes, já recomposto, e depois de lhe ter sido administrada uma boa dose de auto-estima traduzida na injecção de uma quantidade substancial de fervor militante, por parte dos seus fiéis seguidores, deu início ao segundo acto que acabou por não ficar muito atrás do primeiro, no que diz respeito ao êxito que pretendia alcançar com a discussão dos temas que privilegiou na sua oratória.
De uma maneira geral as intervenções dos restantes grupos parlamentares pautaram pela inteligência, sageza e sentido de oportunidade ao submeter um discurso alternativo, cirúrgico, merecendo, com toda a justiça, nota positiva. Discursos que apresentam propostas sensatas e levantam questões nem sempre compreendidas ou levadas a sério pelos membros do governo que lá vão suportando pacientemente e “alegremente”, mas com muita sobranceria, os dislates de uma oposição que, ou não tem credibilidade, ou acabou de sair do armário, ou cuja vida útil já se encontra na fase terminal da sobrevivência.
Quanto a Luís Filipe Menezes que acabou de delegar poderes de representação no grupo parlamentar, ibidem para o Conselho de Estado, pode, a partir de agora, começar a dedicar-se à realpolitik, o que já fez, com a apresentação de um conjunto de medidas bastante auspiciosas, de diversas fórmulas que pressupõem o entendimento com a política central do governo e que este só não aproveitará se não tiver disposto a partilhar algumas áreas de influência com o partido social-democrata, numa óptica de acordos bipartidos para as grandes decisões estratégicas, concepção de governance igualmente partilhada pelo Prof. Cavaco Silva, e vulgarmente designada por “pacto de regime”.
De uma maneira geral as intervenções dos restantes grupos parlamentares pautaram pela inteligência, sageza e sentido de oportunidade ao submeter um discurso alternativo, cirúrgico, merecendo, com toda a justiça, nota positiva. Discursos que apresentam propostas sensatas e levantam questões nem sempre compreendidas ou levadas a sério pelos membros do governo que lá vão suportando pacientemente e “alegremente”, mas com muita sobranceria, os dislates de uma oposição que, ou não tem credibilidade, ou acabou de sair do armário, ou cuja vida útil já se encontra na fase terminal da sobrevivência.
Quanto a Luís Filipe Menezes que acabou de delegar poderes de representação no grupo parlamentar, ibidem para o Conselho de Estado, pode, a partir de agora, começar a dedicar-se à realpolitik, o que já fez, com a apresentação de um conjunto de medidas bastante auspiciosas, de diversas fórmulas que pressupõem o entendimento com a política central do governo e que este só não aproveitará se não tiver disposto a partilhar algumas áreas de influência com o partido social-democrata, numa óptica de acordos bipartidos para as grandes decisões estratégicas, concepção de governance igualmente partilhada pelo Prof. Cavaco Silva, e vulgarmente designada por “pacto de regime”.
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