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Quando se fala de acesso à internet, o Google é a própria internet . Este motor de busca já detem 55 % do mercado mundial e 64 % nos Estados Unidos. Dez anos após a aquisição do endereço http://www.google.com, por Larry Page e Sergey Brin, tornou-se num meio incontornável de acesso à informação, superando, mesmo sem ter atingido a perfeição, a Microsoft e o Yahoo que investiram dezenas de milhões de dolars na renovação dos seus respectivos sistemas.
Mas esta quase hegemonia pode também significar um risco de deriva. O Google conhece os seus utilisadores, através da base de dados dos internautas que tiveram de se identificar por via da conta Gmail. E o risco está precisamente no eventual cruzamento desses dados com os da sua régie publicitária, recentemente adquirida.
Nos Estados-Unidos, as organizações de defesa das liberdades individuais exercem muita pressão sobre o Google, e em Bruxelas, a União Europeia perfilha das mesmas posições dos que alinham pela Microsoft, na partilha destes receios. Mas, apesar desse risco existir, não há razão para entrar em pânico. O Google que vive da sua notoriedade, é sensível às críticas, pois está consciente de que a fidelidade dos internautas pode não ser eterna.
No entanto, e apesar dos seus concorrentes mais directos “venderem” as suas práticas como mais transparentes, numerosos são os internautas do Google que no seio da comunidade conseguem decifrar eficazmente as suas práticas. Numa altura em que a nossa vida privada está cada vez mais exposta à informação em linha, é impensável imaginarmos a sua acessibilidade ao domínio do privado.
Mas esta quase hegemonia pode também significar um risco de deriva. O Google conhece os seus utilisadores, através da base de dados dos internautas que tiveram de se identificar por via da conta Gmail. E o risco está precisamente no eventual cruzamento desses dados com os da sua régie publicitária, recentemente adquirida.
Nos Estados-Unidos, as organizações de defesa das liberdades individuais exercem muita pressão sobre o Google, e em Bruxelas, a União Europeia perfilha das mesmas posições dos que alinham pela Microsoft, na partilha destes receios. Mas, apesar desse risco existir, não há razão para entrar em pânico. O Google que vive da sua notoriedade, é sensível às críticas, pois está consciente de que a fidelidade dos internautas pode não ser eterna.
No entanto, e apesar dos seus concorrentes mais directos “venderem” as suas práticas como mais transparentes, numerosos são os internautas do Google que no seio da comunidade conseguem decifrar eficazmente as suas práticas. Numa altura em que a nossa vida privada está cada vez mais exposta à informação em linha, é impensável imaginarmos a sua acessibilidade ao domínio do privado.
Fonte: Le Temps, CH
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