Duas notas positivas para a semana política que acaba de terminar.
A primeira tem a ver com o encontro inter-religioso promovido pela comunidade islâmica portuguesa que está de parabéns pela iniciativa em receber na sua mesquita o líder espiritual Dalai Lama, prestando-lhe a devida homenagem na qualidade de líder religioso de uma confissão com, cada vez, mais seguidores em todo o mundo. Evidentemente, que aqui funcionou a diplomacia, agora com o Dr. Mário Soares a presidir à Comissão da Liberdade Religiosa, o qual entendendo-se por político reconhecidamente laico e republicano, não deixa de ser uma figura bastante considerada nos meios diplomáticos internacionais.
Não obstante, são os representantes da confissão islâmica em Portugal, que merecem o devido destaque, por haver protagonizado aquele que me parece ser um acontecimento inédito neste nosso mundo conturbado, e que foi o de juntar todas as confissões religiosas num dos locais mais emblemáticos para o povo islâmico, num mesmo patamar de entendimento, cada uma celebrando o seu próprio acto de fé em estreita comunhão com os dos demais, numa manifestação de puro altruísmo e desprendimento, de grande significado simbólico, a servir de exemplo aos actuais actores da política, líderes de coisa nenhuma.
A segunda nota positiva vai para o Dr. António Costa, como não podia deixar de ser.
Enquanto Ministro da Administração Interna, e por altura daquele “verão fogoso” do ano de 2005, em que o país ardia de norte a sul, o Dr. António Costa licenciou-se na prática da extinção de fogos, encontrando-se sempre no sitio certo à hora certa. Foi o que aconteceu com a recepção dada a Dalai Lama na Câmara Municipal de Lisboa, correspondendo, assim, ao que o governo esperaria dele, naquele que foi o seu segundo acto de manifestação da fidelidade partidária, como compete a um militante que ama e “dá a vida” pelo seu partido; o verdadeiro espírito da militância política partidária que, infelizmente, se tem vindo a descaracterizar.
A primeira tem a ver com o encontro inter-religioso promovido pela comunidade islâmica portuguesa que está de parabéns pela iniciativa em receber na sua mesquita o líder espiritual Dalai Lama, prestando-lhe a devida homenagem na qualidade de líder religioso de uma confissão com, cada vez, mais seguidores em todo o mundo. Evidentemente, que aqui funcionou a diplomacia, agora com o Dr. Mário Soares a presidir à Comissão da Liberdade Religiosa, o qual entendendo-se por político reconhecidamente laico e republicano, não deixa de ser uma figura bastante considerada nos meios diplomáticos internacionais.
Não obstante, são os representantes da confissão islâmica em Portugal, que merecem o devido destaque, por haver protagonizado aquele que me parece ser um acontecimento inédito neste nosso mundo conturbado, e que foi o de juntar todas as confissões religiosas num dos locais mais emblemáticos para o povo islâmico, num mesmo patamar de entendimento, cada uma celebrando o seu próprio acto de fé em estreita comunhão com os dos demais, numa manifestação de puro altruísmo e desprendimento, de grande significado simbólico, a servir de exemplo aos actuais actores da política, líderes de coisa nenhuma.
A segunda nota positiva vai para o Dr. António Costa, como não podia deixar de ser.
Enquanto Ministro da Administração Interna, e por altura daquele “verão fogoso” do ano de 2005, em que o país ardia de norte a sul, o Dr. António Costa licenciou-se na prática da extinção de fogos, encontrando-se sempre no sitio certo à hora certa. Foi o que aconteceu com a recepção dada a Dalai Lama na Câmara Municipal de Lisboa, correspondendo, assim, ao que o governo esperaria dele, naquele que foi o seu segundo acto de manifestação da fidelidade partidária, como compete a um militante que ama e “dá a vida” pelo seu partido; o verdadeiro espírito da militância política partidária que, infelizmente, se tem vindo a descaracterizar.
O Governo e a Presidência da República tomaram a atitude certa ao não receberem oficialmente esta individualidade. A nossa actual situação económica não se compadece com eventuais manifestações de solidariedade, mesmo que no âmbito da defesa dos direitos humanos, cabendo à União Europeia, pela mão dos seus legítimos representantes, tomar essa iniciativa em nome de todos os Estados que dela fazem parte.
Os actos de heroísmo ficam para com os autores das várias críticas avulsas que, sobre esta matéria, fizeram ao governo. A sua experiência em termos da governação de um país é proporcional à imaturidade política e intelectual que revelam, por via dos seus múltiplos pareceres, contraditando a posição oficial do governo que, neste caso, nunca deveria ser passível de réplica, atendendo à especificidade e delicadeza do tema.
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