O resultado da passada noite eleitoral não nos trouxe nenhum facto relevante, para além do que já se previa que fossem os resultados da votação dos vários candidatos e as costumeiras reacções dos líderes partidários, ao respectivo escrutínio.
O índice da abstenção é bastante preocupante, ou, pelo menos, deveria ser, sobretudo para os chamados agentes da política, que já se preparam para contornar essa questão, através da criação de um sistema eleitoral alternativo, baseado na reformulação dos critérios da representação parlamentar. Enfim, o recurso a uma engenharia do voto, facilmente manipulável ao nível da “secretaria”.
Os cidadãos informados que se habituaram a exercer o seu direito de voto em cada eleição, chegaram à conclusão que já nada têm a ver com os actuais políticos, com a política por eles praticada, com as estruturas partidárias que eles representam. A falta de renovação dos partidos, a ausência do debate de ideias entre as várias correntes ideológicas, as fórmulas adoptadas pelas direcções partidárias para fazer oposição, privilegiando o ataque pessoal, o assédio à vida privada de quem se pretende “abater”, a defesa de causas avulsas destinadas a dispersar atenções, levam os cidadãos a afastarem-se progressivamente da política activa.
Contrariamente ao que foi afirmado na noite eleitoral para o município lisboeta, não foi o actual elenco de actores residentes do Palácio de S. Bento que seguiu penalizado pela falta de participação dos cidadãos. A esses, só lhes foi dado um aviso; perderam a maioria, mas ainda permanece o estado de graça. Os partidos visados foram o PSD e o CDS que, como as avestruzes, continuam obsecados em manter a cabeça na areia.
O índice da abstenção é bastante preocupante, ou, pelo menos, deveria ser, sobretudo para os chamados agentes da política, que já se preparam para contornar essa questão, através da criação de um sistema eleitoral alternativo, baseado na reformulação dos critérios da representação parlamentar. Enfim, o recurso a uma engenharia do voto, facilmente manipulável ao nível da “secretaria”.
Os cidadãos informados que se habituaram a exercer o seu direito de voto em cada eleição, chegaram à conclusão que já nada têm a ver com os actuais políticos, com a política por eles praticada, com as estruturas partidárias que eles representam. A falta de renovação dos partidos, a ausência do debate de ideias entre as várias correntes ideológicas, as fórmulas adoptadas pelas direcções partidárias para fazer oposição, privilegiando o ataque pessoal, o assédio à vida privada de quem se pretende “abater”, a defesa de causas avulsas destinadas a dispersar atenções, levam os cidadãos a afastarem-se progressivamente da política activa.
Contrariamente ao que foi afirmado na noite eleitoral para o município lisboeta, não foi o actual elenco de actores residentes do Palácio de S. Bento que seguiu penalizado pela falta de participação dos cidadãos. A esses, só lhes foi dado um aviso; perderam a maioria, mas ainda permanece o estado de graça. Os partidos visados foram o PSD e o CDS que, como as avestruzes, continuam obsecados em manter a cabeça na areia.
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