Foi uma decisão inteligente a de António Costa, o actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em ter firmado um pacto de entendimento com o candidato eleito do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes. De igual modo, aquele que eu entendo como um golpe de maestria que veio jogar a seu favor, foi a recusa de um entendimento político por parte de Helena Roseta, o que já era expectável e, na minha opinião, até desejável.
Francisco Louçã tem mostrado estar à altura das responsabilidades enquanto estratega e impulsionador de um projecto político que constitui a matriz de um espaço ideológico ocupado pelo Bloco de Esquerda.
Francisco Louçã tem mostrado estar à altura das responsabilidades enquanto estratega e impulsionador de um projecto político que constitui a matriz de um espaço ideológico ocupado pelo Bloco de Esquerda.
De uma forma discreta, quase sem se fazer notar, vai tentanto reprimir, o mais possível, a sua impetuosidade, ao abandonar de uma forma lenta, mas progressiva, o discurso demagógico em tom sobranceiro, que tão bem tem caracterizado as suas intervenções públicas. Ele sabe que a franja da esquerda do eleitorado socialista poderá vir a ser-lhe favorável num futuro próximo, prometendo esta massa eleitoral vir a potenciar o crescimento do seu partido, dependendo do rumo que a respectiva linha programática vier a adoptar.
Make Love, Not War, é o fio condutor que vai ligar Helena Roseta ao futuro executivo camarário. Estão lançadas as bases para aquela que é a visão de uma gestão utópica por parte desta candidata eleita, que deitou por terra a oportunidade de vir a integrar aquela equipa de trabalho, com a atribuição de pelouros que lhe permitiriam participar activa e seriamente no processo de mudança que, estou certa, António Costa irá colocar em marcha. Velhas idiossincrasias que se sobrepõem ao aspecto prático da questão.
A Câmara Municipal de Lisboa precisa de uma gestão firme e determinada, sem atropelos e sem ter por base meros processos de intenção, para combater o paraíso fiscal da corrupção em que se transformou. O aparelho de gestão camarário não será nunca funcional com o corpo de funcionários de que dispõe, a dar sinais de incompetência, indolência e negligência, e que ainda representa grande parte do pessoal activo da Câmara, conforme facilmente se deduz pelos votos obtidos pelo candidato Carmona Rodrigues.
Make Love, Not War, é o fio condutor que vai ligar Helena Roseta ao futuro executivo camarário. Estão lançadas as bases para aquela que é a visão de uma gestão utópica por parte desta candidata eleita, que deitou por terra a oportunidade de vir a integrar aquela equipa de trabalho, com a atribuição de pelouros que lhe permitiriam participar activa e seriamente no processo de mudança que, estou certa, António Costa irá colocar em marcha. Velhas idiossincrasias que se sobrepõem ao aspecto prático da questão.
A Câmara Municipal de Lisboa precisa de uma gestão firme e determinada, sem atropelos e sem ter por base meros processos de intenção, para combater o paraíso fiscal da corrupção em que se transformou. O aparelho de gestão camarário não será nunca funcional com o corpo de funcionários de que dispõe, a dar sinais de incompetência, indolência e negligência, e que ainda representa grande parte do pessoal activo da Câmara, conforme facilmente se deduz pelos votos obtidos pelo candidato Carmona Rodrigues.
Sem comentários:
Enviar um comentário